Corredores

A Shakespeare

Starships were meant to fly

Mais uma semana... mais um período de loooongo tédio. A semana passada em que havia feito umas "mini férias" tinha sido bom para mim, mas mesmo sendo rica, e tendo tudo o que quero, faltava-me... amizades!
Eu sei, eu sei... afinal qual é a popular que quer amizades, se os fãns são muitos?!
Bem, acontece que nós, Populares do colégio, somos muito inflenciadores para as pessoas, e todo esse povo apenas gosta nós, pela maneira de nos vestirmos ou como agimos. Sou Rebekah Wendy Shakespeare, a Popular do topo desse Internato, juntamente com a megera Amanda.
Podem pensar agora ao inicio que sou uma arrogante e convencida para as pessoas... bem... era! Porém nesta pequena semana tive um ataque cardíaco denomindado "Friends Attack".
Pensei inclusivé em fazer uma música parecida á da Demi, mas não me vou dar ao trabalho de chorar que nem uma cadela obesa.

Anyway... e lá estava eu, a entrar pelos portões do Internato de novo. Ah..! Lar-Fedento-Lar! Como sempre, as garotas olhavam-me com ar... arrogante mesmo! Odiava aquilo... porquê terem ciumes se podem comprar roupas iguais ou melhores que ás minhas?! A Jennifer Lopez por exemplo... veste-se muito melhor que eu, e nem somos conhecidas! Provavelmente se eu passa-se por ela na rua (impossible thing), nem olhava-a desse geito, mas garotas de 17 ou menos anos de idade, limitam-se a pensar do geito errado.

Cheguei por fim ao meu armário, colocando a chave secreta e correta assim abrindo-o. Ainda tinha fotografias de eu com Brandon. Já não falava com ele desde Domingo da semana passada, nem tinha jeito de o fazer, visto que saí do país com meus pais. Já não sabia se ele realmente se preocupava comigo ou não, mas decidi apanhar algumas dessas fotografias e deixar apenas uma com ele... a do nosso Primeiro Encontro.
Coloquei as mãos na cabeça, desviando meu longos cabelos loiros para trás e fechei o armário, virando costas para o mesmo, e olhando as pessoas andarem de um lado para o outro, enquanto me encostava. O que fazer? Por onde começar? Perguntava-me através da mente.
Fiquei mais madura essa semana de falta á aulas, e por isso queria tentar arranjar mais amizades, arranjar mais... em quem confiar!

Dia ruim

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A Shakespeare

Starships were meant to fly

Minha cabeça latejava de tanta besteira que me passava pela mente! Queria arrumar esse assunto em relação a Brandon, não me queria deprimir.
Minha respiração estava calma, e os nerd's limitavam-se a olhar-me diret... aliás, Demasiado diretamente. Rebekah? Naquele estado? - era o que decerteza pensavam. Nunca havia ficado assim antes, exepto uma ou duas vezes e no dormitório sozinha ou com Sammy, não em público.
As lágrimas pareciam querer sair-me pelo olhos, mas minha força para não as deixar escapar, era superior. Sentia que estava sozinha no mundo, e que um nó na minha garganta se havia formado para me sufocar.

Tudo isso foi interrompido, quando vi Sammy entrar no Instituto. Não exitei, e virei de costas... queria evitar que ela me visse naquele estado, pois saberia que de certa forma se iria preocupar comigo. Os passos estavam cada vez mais próximos, até que ouvi sua voz meio que entediada ou triste - Por favor me diz que eu posso me matar?

Foi quando um grande aperto no coração, deixou que uma de minhas lágrimas escorrega-se pela maçã suave do meu rosto, seguindo seu caminho até aos meus doces lábios, lentamente. Sem passar a língua pelo mesmo, já conseguia sentir o sabor salgado do liquido produzido pelo nosso corpo... liquido esse que acho injusto existir.
Sammy era minha única amiga nesse mundo de infinitas pessoas... só nela podia confiar, e só tinha ela. Mais ninguém!

Limpei finalmente a bochecha com o que restava da lágrima reluzente, e manti o sorriso forçado, virando-me e olhando para Sammy - Oi amor... então porque está falando besteira? - suoou minha voz quase rouca de tanto esforço para me manter alegre perante ela. Só que o sorriso de meu rosto, forçado ou não, se havia desvanecido afinal... porquê o interesse em se "matar"?!

Foi então que uma certa pessoa me chamou a atenção no meio daquela gente toda. Nada mais, nada menos do que o professor mais legal dessa escola. Brian Warqualquer coisa. Xiiii! A semana de féria até deu para esquecer o último nome do prof.! Cabeça a minha...
Olhei então para Sammy em seguida e sorri de canto, falando bem baixinho ao mesmo tempo que acenava para Brian de uma forma gentil - Talvez o seu cúpido, te responda a essa pergunta tola! - Continuei acenando enquanto falava entre dentes.

Posso chorar?

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A Shakespeare

Starships were meant to fly

- Quero mesmo é matar meu cupido. - Falava ela roucamente entediada.

Seja qual fôr o motivo que leva Sammy a ficar naquele estado, tem haver com Brian, aposto! Mas como diz o ditado "Entre marido e mulher, não se mete a colher", evitei assim de lhe perguntar o que havia ocurrido, ou o que estava a ocorrer.

Fiquei estática olhando Sammy... ela parecia ter algo mais do que tristeza... Desilusão? Angústia? Ódio? hmmm... qualquer que fosse a opção correta, ela parecia não estar só triste, e conhecendo-a como a conheço, só olhando para os seus olhinhos, sabia que algo não ia bem!
O professor por outro lado, se aproximava a cada passo pesado que dava na nossa direção. Decidi olhar para ele com um sorriso educado, enquanto Sam falava baixinho - Professor.
Não demorei em dizer um "olá" cordialmente ao simpático homem já parado na nossa frente, e com um pequeno sorriso no meu doce rosto, falei baixinho também - Boas, professor Brian.

Este por sua vez, olhou para mim e para Sammy simultaneamente. Podia jurar que seu olhar, por pelo menos milésimas de segundos, olhavam mais Sam, mas decidi ignorar, abrindo assim mais meu sorriso maroto, e (eu) olhando Sammy por cima do ombro, e por entre algumas mechas de cabelo que se intrometiam no meu campo de visão, dando um ar mais sensual.
- Bom, bem-vindas de volta, Srta. Hunterfox e Srta. Shakespeare. É sempre um prazer revê-las - Soou a voz grossa e calma do homem. Não pude deixar de reparar na testa franzida que fazia... este de certeza que estava preocupado por algo, mas não o conhecendo muito, decidi não tirar minhas próprias conclusões.

Em seguida, tirei meu casaco negros de cabedal... acho que teria que passar á parte do teatro. Estava a mais... e sabia disso deste que ele apareceu naquele corredor, e como "velinha" não é muito o meu forte, tinha de atuar. Coloquei o casaco pendurado pelo antebraço direito, e ajeitei minha saia um pouco mais para baixo com as duas mãos.
Olhei Sammy bruscamente e falei docemente com uma expressão que não podia deixar de ter um pouco de maliciosidade - Sinto-me... - revirei os olhos - sei lá... Feia. acho que vou ao banheiro. Como é no recreio? Combinamos algo?

Olhei o professor logo depois de falar, com um sorriso de "me desculpe por interromper algo", franzindo as sobrancelhas de inocência. Em seguida olhei Sammy, com a mesma expressão de á pouco esperando uma resposta sua.

Fugir é a solução?

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A Shakespeare

Starships were meant to fly

Samantha deu um leve aceno afimativo com a cabeça e sua expressão meia séria porém triste - Se você preferir assim Bekah - Algo confuso ia em sua cabeça... algo que a impedia de agir com naturalidade... que por mais forçada que fosse, era tristemente visivel.

Olhei Brian pelo canto do olho, e este olhava para ela com ar de preocupação! Aposto que queria abraça-la e falar que tinha seu apoio, mas devido ao seu suposto relacionamento com a advogada estranha, que raramente a via, e ao seu cargo superior ao de Sammy, impedia que tal coisa acontecesse.
Olhei para o nada, vendo-me na situação de Sammy... se fosse eu, acho não me controlaria por muito tempo... aliás, qual é a garota... wait... qual é a CAT que se controla ao ver o garoto que mais ama ao lado, e não dar, nem que seja um selinho no minimo?! Falo por mim, porque antes de estar com Brandon, não me enrolava com ninguém!
Ainda me lembro naquelas alturas... era a garota fashion e calma da escola! Perseguida por milhares de garotos (sem me gabar), mas não pegava nenhum. Tempos... aiai looongos tempos.

Meu coração disparou no momento em que Sammy caiu com o material escolar no chão. Meus olhos piscaram várias vezes e voltei por fim ao "mundo real" observando Sammy no chão recolhendo as coisas, cheia de pressa, de sobrancelhas franzidas, e tremendo por tudo quanto era lado. Larguei minha mala no chão, e debroçei-me para ajudar Sammy, ao mesmo tempo em que o professor Brian fazia o mesmo. Apanhei nas folhas de imediato enquanto a olhava, e olhava Brian. Sammy pior que o professor, mas ambos estavam nervosos. Aquilo parecia ser uma batalha de controle corporal para não fazerem algo de errado em meio daquela gente toda!

Desviei uma mecha de cabelo loiro para trás da orelha e olhei Sammy, preocupada enquanto lhe entregava as folhas e ela agradecia com um sorrisinho um pouco de nada visivel, e ainda assim forçado, se levantando e saindo pelo corredor a fora, em passos largos e leves, como que um rato fugindo do gato.

Levantei-me ainda com a respiração acelarada com o susto. Sammy era minha melhor amiga, e apesar de eu não estar nada bem, ela estava pior, e poderia cometer qualquer loucura a qualquer momento.
Brian olhava ela já ao longe, e evitou o prolongamento do resto de seu olhar, virando este para mim, logo depois em que me levantei já com a minha pequena mala negra na mão, colocando-a no ombro direito. - Ela ficará bem? - falou a voz rouca e preocupada do homem.

Olhei para o chão pensando em que responder... por um lado diria que sim, como nos filmes! "The happy end". Mas por outro lado queria dizer que não, pois sabendo como Sammy é, provavelmente iria se trancar no dormitório chorando numa almofada ou comendo sorvete misturado com lágrima salgadas. Mas por fim arrisquei - Sim... em principio sim. - soou minha voz forçadamente normal.

Queria ir atrás dela, só que se tal coisa acontecesse, iria deixá-la pior, visto que minha situação com o desaparecido do Brandon, era igual ou até um pouco pior.

Dei de ombros tremendo a cabeça de um lado para o outro e piscando os olhos várias vezes como sinal de "Vou tentar esquecer isto!"
Então olhei o professor, e começei a andar pelo corredor com passos lentos, e este me acompanhava. Coloquei um pequeno sorrisinho de canto e falei num suspiro - Então... qual será a primeira matéria deste ano, professor?! - tentava ajudar este a esqueçer os problemas com Sammy, especialmente aquele acontecimento. Adulto que é adulto também tem sentimentos, e o máximo que poderia fazer era começar conversas bobas como aquela.

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A Shakespeare

Starships were meant to fly

- Bom... Em inglês, a matéria será relativamente... Ãh, chata. Mas bolei umas coisas introdutórias para sexologia. Talvez você possa me ajudar, Rebekah. - falou o homem com um pequeno sorriso na cara meio forçadinho se reparassemos mais no pormenor.

Via-se que sua concentração estava centrada na conversa, mas sua mente estava em um outro lugar... mais conhecido como "SammyLand", aposto!

Limitei-me a baixar o olhar continuando a andar lentamente com o prof. pelo corredor, e dei um pequeno sorriso imaginando a situação em que ele estava. Era engraçado como um professor como Brian conseguia manter tanto controle em estar ao pé de uma pessoa que ama... era engraçado, devido ao facto de que professores nas aulas são uma coisa, e cá fora conseguem ser outra completamente diferente!

Mas whatever... minha situação com Brandon também não ia lá nada bem. Não sei onde se havia metido, e nem sequer recebi uma mensagem dele durante a semaninha de mini-férias. Estava igualmente preocupada, mas não podia permitir que isso inteferisse na minha vida escolar, e no meu desejo continuo de conseguir chegar á fama.
Tudo bem que estava num Internato, mas meu sonho sempre foi chegar a um palco da Brodway e cantar!

- E então? Vai precisar pedir ajuda ou eu posso te ajudar com o material, de livre e espontânea vontade, Srta. Shakespeare? - Suoou uma voz grossa ao meu lado, que me fez piscar os olhos de atrapalhação e manter-me concentrada no tema "o professor simpático, que quer ajudar uma donzela a carregar as coisas".

Sorri meia que envergonhada, e apertei mais firmamente os livros contra o peito indicando que estava bem. Respondi então numa voz suave e audivel - Não... mas.... obrigada na mesma Professor! - Acenei levemente com a cabeça ao mesmo tempo.

Olhei de novo em frente e prossegui com a conversa, relembrando o que o homem me havia dito antes - Então... e... ajudar em quê na aula professor? sabe que sou burreza em pessoa certo? - Olhei para ele de novo, enquanto gargalhava baixinho, e voltava a olhar em frente com um sorriso aberto no rosto.

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A Shakespeare

Starships were meant to fly

- Eu insisto, Srta. Shakespeare. - dizia o professor Brian estendendo o braço.

Soprei para cima figindo um ar de tédio, fiquei meia que irritada por um professor querer ajudar uma aluna a levar seus materiais, o que nunca aconteceu antes! Mas por fim me rendi á sua bondade e dei alguns livros para o forte braço do homem.

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- Pelo o que eu sei, não é tão burra quanto diz ser, Rebe... Srta. Shakespeare - Disse depois de minha última pergunta. Dei uma pequena gargalhada ao ouvir seu "Rebe."!
Não exitei e olhei para os olhos dele, falando em seguida numa voz divertida - Pode me chamar de Rebekah, professor!

Sorri de lado, e sem parar de andar pelo corredor com o homem, olhei de novo para os meus passos enquanto ouvia sua voz grossa - Enfim, pelo o que eu me lembre, não ficou de recuperação em nenhuma matéria minha. Mas bem, vamos combinar que a "aula de sexologia" não é bem uma aula, não é? Acho que é apenas uma desculpa minha para poder me divertir e tentar fazer vocês ficarem à vontade após um longo e estressado dia. Vale para mim também. Francamente, as respostas que eu recebo nos questionários são motivos de risos por algum tempo - Minha vontade de rir agora, aumentara, mas pressionei os lábios um no outro tantando não o fazer, afinal de contas... minhas respostas não eram lá muito famosas nos testes de exames, mas só o simples facto do professor Brian me falar que não fiquei de recuperação em nenhuma matéria de sua aula, era ÓTIMO!

Agarrando os poucos livros que ainda tinha no braço, permaneceu um pequeno silêncio entre mim e ele. Sinceramente queria ter um tema de conversa para falar com o professor. Acho que é a primeira vez que me dou tão bem com um professor, e sem dúvida alguma... os professores são totalmente diferentes fora de aulas! Era incrivel como suas personalidades conseguiam mudar de um minuto para o outro. Ás vezes, penso em ser assim, e me tento esforçar para ser bondoza com as pessoas que odeio, e fria com pessoas que gosto para tentar exprimentar a sensação, mas é bem difícil e acabo por desistir!!
A mesma coisa é com as músicas, quando canto um cover sabendo e me mentalizando que a música em si é calma, não consigo cantá-la no modo rock, ou sexy como as músicas da Britney Spears que chegam a ser bem rápidas, ou como as da Nicki Minaj, mas wathever!!

A voz do professor interrompeu meus pensamentos - Mas depois discutimos sobre essas aulas. Agora, quero saber sobre a senhorita. Por que anda tão... Para baixo? - Disse ele num ar sério.
Olhei como que automaticamente para ele, e fiquei de boca aberta impedida de falar... não sabia o que dizer, e meu coração batia agora a mil á hora. Foi então que ele disse com ar inocente - Se for pessoal, entendo. Mas saiba que tudo o que contar para mim permanecerá comigo, ok?

Baixei a cabeça, e acelarei o passo ficando á frente do homem e parando, impedindo-o de andar também.
Minhas bochechas ficavam vermelhas. Sabia que aquilo era um assunto delicado, então como era o primeiro adulto a quem eu iria falar sobre mim e Brandon, teria que sair de uma forma expressiva também.

Levantei aos poucos o olhar me cruzando com o dele. Assim que o fazia desviava algumas mechas de cabelo para detrás da orelha, e naquele momento só queria um abraço, e ombro onde poder chorar. Mas enfim... me contive com um pequeno suspiro de tristeza e meti um pequeno sorriso forçado na cara. Mais uma vez desisti á última e falei docemente para o homem - Não é nada. Problemas com o controle do peso, nada demais! - Oh God!
FIZ PORCARIA! Fiquei irritada comigo mesma por dentro, mas por fora, minhas bochechas ganhavam um tom mais de vermelho, e baixei o olhar franzindo assim as sobrancelhas. Acabei por não contar uma verdade, mas contei outra... e se ele descobrisse que... ?!!!! Não, não! Isso é coisa que garota costuma fazer, é óbvio que um professor como Brian não ia saber a técnica dos dedinhos na garganta, please!

Por fim acabei por falar enquanto controlava discretamente a respiração para não mostrar nervosismo - Continuemos? - Virei as costas para ele e continuei a andar em passos lentos e de cabeça para baixo, esperando que Brian me acompanhasse de novo

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